29.9.10

planejamento geral

Hoje na aula de Metodologia da educação musical II conversamos bastante sobre a questão da (in)disciplina. Como fazer para conseguir um bom nível de concentração e trabalho na classe?

Por um lado, as coisas não dependem só de nós. Os professores já gritam "normalmente" com a classe. Além disso, no recreio, o som fica ligado no último volume e com "qualquer tipo de música". Isso tudo poderá ser tratado por nós (ou pelo professor Pedro Paulo) na formação de professores, que tem sido cobrada pela escola.

Hoje também levantamos com a classe a questão da apresentação no final do ano. Seria bom realmente já marcarmos a data!

28.9.10

aula 7

Hoje não pudemos contar com a participação do Luis. A professora também não ficou na sala e a aula foi mais curta do que o normal (começou um pouco depois do horário e teve que terminar exatamente no horário, porque as crianças tinham que terminar de escrever um poema).

Não sabemos o que aconteceu ou o quanto pesou a ausência do Luís e da professora na classe mas hoje foi muito difícil conseguir um bom ambiente para o trabalho. Algumas crianças ficaram o tempo todo correndo no fundo da sala.

Assim, começamos com a parte ritmica (imitação). Na imitação melódica, introduzimos o dó e o ré. As crianças perceberam os novos elementos, apesar da bagunça.

Introduzimos a canção da Primavera, com bastante dificuldade também para que a classe pudesse escutar a música, mas elas chegaram a cantar junto.

Depois, estava tudo muito bagunçado e cantamos o canoeiro como tentativa de acalmar os ânimos. O pior não foi nem o ânimo e sim a gritaria! Tudo soou muito gritado...

Na sequência, passamos para a flauta. Não introduzimos nenhuma música nova, mas retomamos todas as trabalhadas até agora. Até que este momento da flauta funcionou bem. No final, chamamos algumas crianças (e outras se voluntariaram) para tocar na frente da classe. Apesar da montoeira, fucionou relativamente bem. Acho que precisamos mesmo a partir de agora colocar algum foco na apresentação, como meio importante de conseguir que a as crianças se concentrem um pouquinho. Já temos bastante repertório (mesmo!), tenho a impressão de que precisamos agora nos empenhar para trabalha-lo musicalmente (arranjos e instrumentação podem ajudar...). Precisamos conversar!

No final da aula, introduzimos a nova música do Carrossel. Nesse momento, a classe estava mais atenta (talvez devido ao retorno da professora à sala, como o Daniel bem observou), mas não houve tempo de desenvolver a música com eles. Encerramos com a Canção do povo de algum lugar, que a essa altura as crianças já estão acompanhando bem (apesar de só cantarmos essa música uma única vez ao final de cada aula).

22.9.10

aula 6

Hoje não fui à aula! (Gripe forte!!!). Como registro, aqui vai o relato que o Luis Henrique mandou no mesmo dia:

Olá Carol, tudo bem? Espero que esteja recuperando-se bem da gripe. As crianças sentiram a sua falta (eu e o Daniel também) mas acho que demos conta do recado e ainda ficamos com a nítida impressão de que os alunos estão cada vez mais envolvidos afetivamente no processo. Fiquei muito feliz com o resultado na flauta doce. Praticamos as melodias com o si, com o lá (...acabei de lembrar que não tocamos a música do beija-flor com as notas si e lá) e ainda introduzimos o sol. Primeiramente, experimentando a nova posição com notas longas a partir de uma contagem inicial e, na seqüência, utilizando-o em atividade de pergunta e resposta com as três alturas associadas aos padrões rítmicos explorados nas aulas anteriores com palmas e pés. Por fim, ensinamos uma nova canção cuja melodia contempla os três sons. Saíram-se muito bem. Foi maravilhoso. Quanto ao Carrossel, estávamos com medo de dar vexame. Pensamos até em não nos arriscarmos, mas foi em vão. Obrigaram-nos a cantar. Rolou até cânone. Eles continuam apaixonados pelo tema. (...) Bjs. Inté. Luis Henrique.

14.9.10

aula 5

Hoje demos a aula sem o Daniel, que estava com gripe.

Começamos a aula com as imitações (ritmo e melodia). Está funcionando bastante bem chamar algumas crianças para conduzir a imitação melódica.

Apenas na sequência cantamos o Canoeiro e as canções tradicionais. Tivemos que ajustar o texto do "sambalelê", que não coincidia com o da versão que eles já conheciam. Interrompemos a música e propusemos um acordo: cantarmos a parte A como eles conheciam e a parte B (que eles nem conheciam) como nós propusemos. Deu certo!

Em seguida, ensinamos uma música com duas notas, a partir da canção do beija-flor, que compusemos antes da aula:

si, si, lá; si, si, lá; si, si, lá, lá, si, si, lá - com o texto: "beija flor; beija flor; vai chamar o meu amor".

O som está saindo realmente bom e as crianças estão sempre atentas!

Por fim, cantamos as duas primeiras músicas do Carrossel.

9.9.10

aula 4

Na aula de hoje, procuramos seguir o planejamento que desenvolvemos semana passada.

Entramos cantando o Canoeiro e introduzimos o Lamento da esposa, que é uma canção mais lenta da suíte dos pescadores. Em seguida, introduzimos a imitação ritmica.

Na sessão de flautas, introduzimos a nota lá, a partir da canção do bem-te-vi:

"bem-te-vi; bem-te-vi; vem aqui que eu já te vi!"

Soou muito bem!

Nossa introdução do cânone na segunda música do carrossel, no entanto, não funcionou muito bem. Tentamos fazer como se fosse um jogo, com cada um de nós posicionado em uma das vozes, mas a primeira voz queria acompanhar a segunda, quando ela entrava, e o canto saiu muito gritado, como se fosse uma competição para ver quem cantava mais alto. Nada a ver com o sentido do cânone. Vamos ver como faremos para trabalhar isso.

1.9.10

avaliação da terceira aula

Foi relativamente boa a concentração das crianças no primeiro contato com a flauta: aparentemente, foi uma bagunça, mas considerando que foi a primeira vez que eles tiveram uma flauta nas mãos, um instrumento novo, eles até respeitaram bem o momento de tocar. Temos tudo para avançar, propondo imediatamente outras notas.

A flauta tenor que o Luis levou e tocou impos um respeito e o som mais grave também pareceu funcionar como referência diante da maioria de flautas soprano.

Daniel comentou que ao se dirigir às crianças se agachou; Ele sentiu que, ao fazer assim, elas achavam que iam levar bronca. Eu também notei (desde a primeira aula) que em alguns momentos me agachei para me dirigir às crianças, até para cantar (não que precise muito agachamento pra eu ficar da altura delas). Notamos que é um ponto de dificuldade esse de conseguir se comunicar com as crianças mantendo uma postura ereta.

Precisamos melhorar a "posição" das canções tradicionais no tempo da aula, elas ainda parecem estar "jogadas" em uma parte da aula que não liga muito com o restante, apesar de julgarmos o conteúdo em si como muito importante!